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SACRAMENTOS

SACRAMENTOS

 

OS SACRAMENTOS DE NOSSA COMUNIDADE MISSIONÁRIA (IGREJA) SÃO TOTALMENTE VáLIDOS.

A definição exata de Sacramento é: "Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação". Jesus escolheu sinais que faziam parte da vida do povo hebreu, pois naquele tempo quem se dispunha a mudar de vida se submetia a um banho de purificação e chamou a essa presença do Amor de Deus que age em nós: Espírito Santo.

Os sacramentos são expressões de fé, de união da graça e da benção de Deus que nos leva a comprometer cada vez mais com nossos irmãos, nos faz crescer na capacidade de servir e transformar a sociedade; por isso Deus nos criou para sermos felizes, nos deu inteligência e liberdade, mas em troca pediu o nosso amor e nossa fidelidade. Jesus Cristo é o grande sacramento do amor para com os homens: sinal visível e eficaz.

Visível porque se fez homem como nós, vivendo numa região definida e em tempo conhecido, presente em nossa história e eficaz porque quem crer em Jesus Cristo tem a garantia da salvação.

Podemos dividir em três partes:

1º Um sinal sensível: Constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro denominamos matéria = água do batismo. O segundo elemento chama-se forma. São palavras EU TE BATIZO EM NOME DO PAI DO FILHO E DO ESPIRITO SANTO ou gestos que dão significado ao ato.

2º Instituído por Jesus Cristo: O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo. Isso é algo que somente Deus pode fazer, e que nos leva a segunda definição de Sacramento: "Instituído por Jesus Cristo". A Igreja não pode criar novos Sacramentos, e não pode haver nunca nem mais e nem menos que sete, os sete que Jesus nos deu: Batismo, Eucaristia, Confirmação, Penitência, Ordem, Matrimônio e Unção dos Enfermos.

3º Graça: Voltando a nossa atenção para o terceiro dos elementos, vimos que seu fim é dar a Graça Santificante. Graça é Deus conosco e nós em Deus. É sintonia em Deus e o homem. É estreita união. Mas para recebermos a graça que os Sacramentos transmitem, é necessário que tenhamos disposições interiores. A quantidade de Graça recebida depende de nós, não depende de quem administra. Por esse motivo procuremos aprender a liturgia sacramental que é rica em gestos tornando presente a grande realidade que é Cristo, sendo que ele próprio se doa a nós como prova de amor infinito em todos os sete sacramentos. Como o homem por seus esforços jamais poderia chegar a Deus, então Deus toma a iniciativa e chega até o homem através do sacramento.

Assim 7 sacramentos usados na igreja sendo eles:

Batismo

O batismo é o nascimento. Como a criança que nasce depende dos pais para viver, também nós dependemos da vida que Deus nos oferece. No batismo, a Igreja reunida celebra a experiência de sermos dependentes, filhos de Deus. Por meio desse sacramento, participamos da vida de Cristo. Jesus Cristo é o grande sinal de que Deus cuida de nós.

O santo batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito, que abre o acesso aos demais sacramentos. Por meio dele, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão: Baptismus est sacramentum regenerationis per aquam in verbo (o batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra).

Quando recebemos o sacramento do batismo, transformamo-nos de criaturas para filhos amados de Deus. Muitos pensam que os sacramentos, em geral, são obras eclesiásticas, ou seja, “invenções” da Igreja. Isso não é verdade, pois os sacramentos são, sem sombra de dúvidas, criados por Jesus Cristo, o próprio Deus Encarnado.

O profeta João Batista, primo de Jesus, que veio ao mundo para preparar os caminhos para a vinda do Messias, foi quem batizou as pessoas para a vinda de Cristo (cf. Mc 1,2s). Ele sabia que o seu batismo era temporário, pois, logo depois dele, viria seu primo Jesus, que batizaria no Espírito Santo, ou seja, o profeta batizava com água e Jesus batizava com o Espírito Santo. A Bíblia sugere o batismo de todos, o que inclui as crianças.

“Disse-lhes Pedro: ‘Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo'” (Atos 2, 38-39). A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.

Quando o batismo é válido?

O batismo é ordinariamente válido quando o ministro (bispo, presbítero ou diácono) – ou em caso de necessidade qualquer pessoa batizada – derrame água sobre o batizando, enquanto diz: eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Isso supõe a fé em Jesus Cristo, pois sem a fé o batismo não passa de uma encenação.

O batismo, em outras Igrejas, é válido se realizado com águas e na mesma fé, utilizando a fórmula trinitária. Por razões teológicas ou pelo sentido que dão ao sacramento, a Igreja Católica tem reservas quanto à validade do batismo realizado em algumas Igrejas e o considera inválido quando realizado em certas expressões religiosas.

Para ser salvo, é preciso ter fé em Jesus e segui-Lo, mas ninguém O segue sozinho. Pelo batismo, passamos a fazer parte da comunidade dos seguidores de Jesus, participantes da vida de Deus, que é Pai, Filho e Espirito Santo. O batismo é um dom de Deus para nós, dom que nos torna filhos amados, e não apenas simples criaturas. Ele nos mostra que fomos feitos para a comunhão com Aquele que é o Senhor de tudo e com os nossos irmãos, incluindo aquelas que acreditam em Jesus Cristo, mas não são católicos como nós.

São Paulo nos diz: “Pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram de Cristo. Não há mais diferenças entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo” (Gl 3,27-28)

Confirmação ou Crisma

O Catecismo da Igreja Católica ensina que a Crisma, pertence, juntamente com o Batismo e a Eucaristia, aos três sacramentos da iniciação cristã da Igreja Católica. Nesse sacramento, tal como ocorreu no Pentecostes, o Paráclito desceu sobre a comunidade dos discípulos, então reunida. Assim como neles, o Espírito Santo também desce em cada batizado que pede à Igreja esse dom [Espírito Santo]. Dessa forma, o sacramento encoraja o fiel e o fortalece para uma vida de testemunho de amor a Cristo.

A Confirmação é o sacramento que completa o batismo e pelo qual recebemos o dom do Espírito Santo. Quem se decide livremente por uma vida como filho de Deus e pede o Paráclito, sob o sinal da imposição das mãos e da unção do óleo do Crisma, obtém a força para testemunhar o amor e o poder do Senhor com palavras e atos. Essa pessoa agora é membro legítimo e responsável da Igreja Católica.

Eucaristia

O sacramento da Sagrada Eucaristia, que, juntamente com o batismo e a confirmação, faz parte do sacramento de iniciação cristã. Ela que é o misterioso centro de todos esses sacramentos; portanto, a fonte e o centro de toda a vida cristã.

Esse sacramento é conhecido por diversos nomes: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fração do Pão, Celebração Eucarística, Memorial da Paixão, da Morte e da Ressurreição do Senhor; Santo Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão.

Originalmente, a Sagrada Eucaristia era a oração de ação de graças da Igreja primitiva e precedia a consagração do pão e do vinho. Posteriormente, a Palavra foi conferida a toda celebração da Santa Missa. A Sagrada Eucaristia é o sacramento em que Jesus entrega o Seu Corpo e o Seu Sangue – Ele próprio, por nós, para que também nos entreguemos a Ele em amor e nos unamos a Ele na Sagrada Comunhão. É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até o Seu regresso, confiando assim à Sua Igreja o memorial da Sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.

Sendo, portanto, a Eucaristia um memorial no sentido que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição dela: “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós” e “este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós” (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e Aquele que oferece, diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia.

Penitência

O pecado é uma ofensa a Deus, por isso, é necessário o sacramento da reconciliação.

A reconciliação torna-se necessária porque se deu a ruptura ao pecado, do qual derivaram todas as outras formas de rupturas no íntimo do homem e à sua volta. A reconciliação, portanto, para ser total, exige necessariamente a libertação do pecado, rejeitado nas suas raízes mais profundas. Por isso, há uma estreita ligação interna que une conversão e reconciliação: é impossível dissociar as duas realidades ou falar de uma sem falar da outra.

A nova vida da graça, recebida no batismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência). O Senhor ressuscitado instituiu esse sacramento para a conversão dos batizados que, pelo pecado, d’Ele se afastaram. Na tarde de Páscoa, o Senhor se mostrou aos apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoar os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos” (Jo 20,22-23).

Unção dos enfermos

O sacramento da unção dos enfermos une intimamente o doente a Cristo

No ritual da unção dos enfermos, encontra-se a seguinte petição a Deus: “Por esta santa unção e pela Sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na Sua misericórdia, alivie os teus sofrimentos”. Essa oração contém o objeto central desse sacramento, ou seja, confere a ele uma graça especial, que une mais intimamente o doente a Cristo.

Jesus veio para revelar o amor de Deus. Frequentemente, faz  isso nas áreas e situações em que nos sentimos especialmente ameaçados em função da fragilidade de nossa vida, devido a doenças, morte etc. Deus Pai quer que nos tornemos saudáveis no corpo e na alma, e reconheçamos nisso a instauração do Seu Reino. Por vezes, só com a experiência da enfermidade percebemos que precisamos do Senhor mais do que tudo. Não temos vida, a não ser em Cristo. Por isso, os doentes e os pecadores têm um especial instinto para perceber o que é essencial.

Ordem

Sacramento da ordem é o chamado de Deus para aqueles que vão propagar Sua Palavra

Apresentamos, hoje, o sacramento da ordem. Juntamente com o matrimônio, são chamados de sacramento de serviço. Assim, quem é batizado e confirmado (crismado) pode também assumir um serviço especial, pondo-se a serviço de Deus. Isso acontece mediante os sacramentos da ordem e do matrimônio, por isso os mesmos são chamados sacramentos a serviço da comunhão e da missão, pois conferem uma graça especial para uma missão particular na Igreja em ordem à edificação do povo de Deus, contribuindo em especial para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.

A ordem é o sacramento graças o qual a missão confiada por Cristo aos Seus apóstolos continua a ser exercida na Igreja até o fim dos tempos. Nela, quem é ordenado recebe o dom do Espírito Santo, concedido por Cristo pelo bispo e que lhe dá autoridade sagrada.  Nele, o sacerdote continua sobre a terra a obra redentora de Cristo, afirma São João Maria Vianney.

Matrimônio

O Matrimônio é o amor. Ninguém consegue viver sem a presença e a amizade de outras pessoas. Ninguém está sozinho. No casamento, essa amizade é repartida entre o marido e a mulher: é repartida entre o casal e os filhos, e com a comunidade onde vivem. O mais difícil do amor é permanecer firme nele. Só Deus mesmo é capaz de ser, sem defeito, fiel e amoroso. Quando o casal é fiel no amor, é um grande sinal de Deus. Deus está presente no amor do casal. Quem acredita nisso pode casar na Igreja.

‘A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e a geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, a dignidade de sacramento por Cristo Senhor.’

Deus nos fez para a felicidade, não nascemos para viver sozinho, mas sim com uma companhia. O Pai quando criou o homem, deu a ele uma companhia: Eva. Deus também acrescentou: ‘Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne’ (Gn 2, 24).

Esse ato de se juntar com o sexo oposto para juntos viverem em uma só carne é o próprio Sacramento do Matrimônio. Este é um Sacramento de Serviço (junto com a Ordem), através dele nos unimos ao sexo oposto para juntos construirmos uma família. O matrimônio é uma doação total ao outro e a Deus, somos chamados a construir uma família cristã, com pensamentos retos e morais.

Hoje, o Maligno vem se apoderando deste Sacramento como se fosse algo qualquer, ele usa do casal como forma de destruir, eliminar, desconcertar o convívio familiar. São muitos os casamentos feitos na Igreja Católica que possui objetivos contrários a conduta cristã, ou seja, muitos são os casais que vão para o altar com desejos carnais e com o seguinte pensamento: ‘Se não der certo, nos separamos’.

Muitos falam como é difícil aceitar o Sacramento da Ordem, ou seja, pensam que ser sacerdote é uma grande dificuldade nos dias de hoje. Só que tanto a Ordem como o Matrimônio são Sacramentos de Serviço, que necessitam da doação total dos que receberam o Sacramento. A missão do sacerdote é direcionar o povo ao caminho de Deus. A missão do casal é direcionar a família ao caminho da Santidade e do Amor Fraterno. Não podemos deixar de lembrar que é através do Sacramento do Matrimônio que nasce as vocações sacerdotais, vindas da educação que os familiares deram ao vocacionado. Podemos chegar então à conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma vocação, devemos estar preparados para direcionar e educar filhos e Filhos de Deus no caminho da Santidade.

A grande prova da falta de preparo de muitos casais nos dias de hoje, são os inúmeros casamentos que não dão certo. O divórcio é força do maligno, foi criado para separar a união que Deus criou entre dois de seus Filhos.

Podemos então chegar a conclusão que o Sacramento do Matrimônio é uma das grandes obras divinas, que foi criado para o Amor Familiar. A Família é o grande investimento que Deus criou, é através dela que se educa cidadãos retos procurando a imitação de Cristo Jesus.

E assim nos inspiramos através dos sacramentos para melhor orientar a nossa caminhada cristã.